HOJE É DIA DE CONFERIR SE A AMANDA JÁ SABE ESCREVER ALGUMAS PALAVRAS...
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CONSIDERAÇÕES SOBRE A ALFABETIZAÇÃO DE SURDOS
Para alfabetiza é necessário ver a leitura e a escrita como prática social e pensar na escola como um espaço inclusivo, possibilitando que todos os alunos se tornem leitores e escritores competentes, sem desfavorecer qualquer tipo de classe social.
refletindo sobre o processo de alfabetização da criança surda, percebemos que ela também passa pelo mesmo processo que uma criança ouvinte, mas pelo fato de não ter a oralização, não consegue relacionar a palavra aos fonemas.
Este processo ocorrerá com o auxílio dos sinais, ou seja, o significado das palavras estão nos sinais e eles não tem relação nenhuma com as letras.
A criança surda precisa se apoiar na imagem da palavra (sequência de letras, letras utilizadas, início e fim da palavra) e não nos fonemas.
A criança só incia o aprendizado de uma língua escrita após dominar a língua de sinais.
A criança não está necessariamente alfabetizada se somente transcreve o alfabeto manual para a escrita.
A criança surda não compreende que a escrita representa a fala, o som das palavras, guardando em sua mente apenas o objeto (imagem - memória visual) e, por isso, busca relacionar esta com a palavra para gerar sua escrita, ao contrário da criança ouvinte, que relaciona a palavra aos fonemas apresentados.
uma das formas da criança surda aprender a palavra escrita é por meio da memorização das mesmas. Por exemplo: saber o número de letras necessárias, início e fim das palavras e, por último, quais são as letras necessárias e em qual ordem devem ser colocadas.
NÃO DEVEMOS ESQUECER EM MOMENTO ALGUM QUE A ALFABETIZAÇÃO DEVE MANTER CARACTERÍSTICAS DE OBJETO SOCIOCULTURAL REAL, OU SEJA, GARANTIR A APROXIMAÇÃO ENTRE O USO DA ESCRITA COM SUA FUNÇÃO NA SOCIEDADE, TRANSMITINDO ASSIM, A FUNCIONALIDADE DE SE SABER LER E ESCREVER.
(Trechos do Livro Ilustrado de Língua Brasileira de Sinais)
